A economia brasileira derreteu diante da pandemia da Covid-19. Um estudo realizado pelo Itaú Unibanco, entretanto, demonstra que muito ainda precisa ser feito para termos equilíbrio. O estudo demonstra que a recuperação está sendo bastante desigual.
Apenas 4, dos 14 setores econômicos analisados, conseguiram registrar uma demanda acima ou ao menos similar àquelas anterior à pandemia.
Os setores que se salvam
Pela avaliação realizada pela instituição financeira, o agronegócio, a construção civil (apenas alguns setores), o setor de alimentos e alguns nichos de tecnologia são os pontos fora da curva, que conseguiram se recuperar de forma adequada.
Mesmo com essa melhora, é possível perceber que tanto no setor de tecnologia quanto no de construção civil, apenas alguns setores conseguiram se recuperar.
Em tecnóloga, principalmente os aplicativos de entrega e aquelas empresas que vendem online conseguiram puxar os números para cima.
No meio do caminho
Alguns outros setores ainda não conseguiram uma recuperação completa, como os líderes, mas estão no caminho certo. Os setores de eletrônicos e vestuários têm crescido de maneira linear, por isso as expectativas são boas.
Se não há previsão de uma recuperação em tempo recorde, há, ao menos, a informação de que as coisas podem melhorar num curto espaço de tempo.
Os problemas
O problema para a recuperação, nesse caso, é que os setores não estão dando conta da demanda. Sem organização e após demitir muitos funcionários, está sendo difícil atender um mercado que está mais aquecido que o esperado.
Os estoques baixos, as dívidas contraídas no inicio da pandemia, e todo o cenário, fizeram com que muitas empresas tivessem sua capacidade de reação prejudicada. Além disso, a demanda por certos produtos tem ultrapassado a capacidade de produção da indústria.
No fundo do poço
Se eletrodomésticos e vestuário enfrentam dificuldades, setores como o turismo, companhias aéreas e automotivos sobrevivem por aparelhos. A situação ainda é permeada de dúvidas, principalmente em razão da falta de uma vacina para a Covid-19.
Ainda assim, a expectativa é que as coisas continuem melhorando gradualmente, mas a recuperação total só em 2022.