O Banco Central fez mais uma divulgação dos dados sobre as expectativas dos investidores para a economia brasileira. A tendência otimista teve fim e a previsão para que do Produto Interno Bruto – PIB brasileiro passou de 5,02% para 5,03%.
Não é uma diferença muito grande em termos numéricos, mas estamos falando de toda a economia de um país, logo, cada ponto vale muito. Como a situação vinha melhorando nas últimas semanas, a ideia é de que chegamos a um equilíbrio.
Inflação sobe
Se para os investidores a ideia é que a queda do PIB aumente, para a população as notícias também não são boas. A previsão desta terça-feira (13) aponta pra uma inflação de 2,47%, contra uma previsão de 2,12% na semana passada.
Para quem está comprando em supermercados e lojas de materiais de construção os números parecem ser bem maiores que os 2,47% apontados pelo BC. Porém, se até o órgão oficial mudou os números, no mercado as coisas devem ser piores.
2021 deve ser pior
A previsão do PIB para 2021 é um pouco melhor. Com a retomada da economia é possível que o número volte até a ser positivo, pensando de forma otimista. Para a inflação, no entanto, a tendência ainda é de alta.
A previsão para o ano que vem é que a inflação fique em 3,02%. O número já é um pouco maior do que o previsto no ano passado e tende a piorar. Mais que isso, para 2022 e 2023 a tendência é que a inflação se mantenha em alta.
Retomada econômica é urgente
A ausência de uma vacina para a covid-19 impede uma retomada total das atividades. No Brasil, setores como os de turismo e eventos, que normalmente são grandes fontes de renda, ainda estão praticamente paralisados.
Por isso, ainda há muitos desempregados e a economia das empresas ainda patina, ante a ausência de consumidores em número suficiente.
A retomada econômica tende a ser gradual. Entretanto, os índices econômicos estão em forte declínio e isso pode resultar em um grave problema social.