A pandemia do novo coronavírus diminuiu muito da renda de algumas pessoas. Outras, perderam sua única fonte de sustento e passaram a depender, exclusivamente, do auxílio emergencial. Agora, com o fim do auxílio, as perspectivas são ruins.
A situação atual deixa ainda mais difícil retornar ao patamar anterior à pandemia. Muita gente tem feito alguns trabalhos esporádicos (bicos ou freelas) e tem dependido da ajuda de amigos e dos auxílios governamentais.
A retomada econômica deu um pouco de esperança. No entanto, ela está menos acelerada do que o esperado e muita gente ainda está desempregada. Para os que trabalham por conta a situação também é ruim, porque faltam clientes.
Fim do auxílio emergencial
O governo federal já cortou pela metade o valor do auxílio emergencial. O valor de R$300, no entanto, ainda tem feito a diferença na vida das pessoas. Em dezembro deve ser paga a última parcela e muitos não sabem como iniciarão 2021.
Desemprego continua forte
O grande problema para a retomada econômica continua sendo a alta taxa de desemprego. Os últimos números do IBGE demonstraram que o país contava com 14 milhões de desempregados. Só que o órgão só inclui na conta quem está procurando emprego.
Após a demissão, recebendo o seguro-desemprego ou o auxílio emergencial, muita gente preferiu não procurar uma nova ocupação durante a pandemia. Ou seja, os números devem ser muito maiores.
Isso faz com que a disputa por uma vaga de emprego fique mais acirrada. Além disso, dificulta ainda mais a reinserção no mercado.
Informais não tem vida mais fácil
No último ano o governo federal incentivou que os trabalhadores se tornassem empreendedores. De um carrinho de cachorro quente a um salão de beleza, muita gente resolveu abrir o próprio negócio.
Agora, com a pandemia, os desempregados ficaram sem renda. Logo, os clientes começaram a desaparecer e os empreendedores ficaram a ver navios. E dessa vez sem contar com auxílios que trabalhadores comumente recebem.
Assim, 2021, sem uma vacina em vista, poderá ser sombrio para os trabalhadores em geral. A solução é a recuperação econômica.