A crise financeira fará o natal do brasileiro ser diferente


A crise econômica que se instalou no Brasil em virtude da pandemia do novo coronavírus dará um novo tom às festas de fim de ano.

A crise econômica que se instalou no Brasil em virtude da pandemia do novo coronavírus dará um novo tom às festas de fim de ano. Com o desemprego em alta e os alimentos cada vez mais caros, o brasileiro precisará encontrar alternativas para a ceia. 

Além disso, a redução e o fim do auxílio emergencial tendem a criar ainda mais dificuldades na hora de preparar a ceia. Consumidores precisarão usar toda a criatividade para fazer festas que não devam nada aos anos anteriores. 

Preços vão aumentar

Segundo os economistas, os consumidores devem ficar atentos e estar preparados para uma ceia mais cara em 2020. Isso porque com o desemprego em alta e a diminuição dos valores dos auxílios, será preciso escolher quais produtos por na mesa. 

Aqueles que são importados devem ter um acréscimo relevante. Isso porque o câmbio com o dólar está um tanto quanto abandonado pelo governo e a tendência é que a moeda americana fique acima dos R$ 5 por um longo período. 

Produtos saem mais caro das industrias

Nesse momento, as grandes empresas varejistas já estão fazendo suas encomendas. O problema é que, já nesse momento, os preços praticados pelas industrias já está mais elevado. 

O setor teve algumas perdas durante a pandemia e agora quer repassar todos os custos possíveis para os consumidores. No caso das importações a situação ainda é pior, pois não há como se discutir muito quando o dólar está tão alto. 

Desconfiança

O grande problema para a economia, até o momento, é a desconfiança sobre a capacidade do governo de trabalhar para superar a crise. Com projetos atabalhoados e sem resultados práticos, o governo tem espantado investidores e contribuído para a lata do dólar. 

Mais que isso, ainda que em outros países haja uma desconfiança parecida, vez que não há vacina contra a covid-19, no Brasil a situação é pior, pois não há certeza que o pais respeitará suas metas fiscais.

Na última semana o dólar subiu 3,3% e chegou a R$5,56. Enquanto isso, nas gôndolas dos supermercados os preços disparam.