Preço dos alimentos eleva, mais uma vez, a prévia da inflação


Em mais uma divulgação da prévia da inflação em setembro, percebeu-se que os preços das bebidas e dos alimentos disparou mais uma vez.

Em mais uma divulgação da prévia da inflação em setembro, percebeu-se que os preços das bebidas e dos alimentos disparou mais uma vez. Na média geral, esses produtos tiveram preços três vezes mais caros do que a média dos últimos 12 meses. 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo demonstrou uma alta de preços de 0,45%. Essa taxa é maior que 0s 0,23% alcançados no mês de agosto e os 0,09% que foram obtidos no mês de setembro de 2019. 

Além disso, a alta de preços de setembro de 2020 é a maior alta desde 2012, no mesmo mês. 

Outras coisas subiram

Os dados demonstram que os alimentos e as bebidas tiveram uma alta de 9,9% em setembro. Infelizmente esses não foram os únicos produtos e serviços a puxar o valor da inflação para cima. 

A comunicação teve uma alta de 3,1%, enquanto que as despesas pessoais subiram 2,6%, a saúde e os cuidados pessoais 2,1% e a educação 1,1%. Destaque também para os gastos de habitação, que cresceram 0,6%.

Retomada econômica

Segundo os especialistas, muitos fatores explicam o aumento de preços, mas, no geral, a recessão instalada no país é o principal problema. A situação causada pela pandemia com aumento de consumo e carência de produtos também influencia. 

Somado a isso temos o fato de o governo federal, cada vez mais, investir em agradar países estrangeiros, particularmente os Estados Unidos. Assim, aumentam as exportações e importações. 

Tudo iria bem se ambas negociações não fossem feitas em dólar. Assim os grandes produtores vendem em dólar e ganham mais dinheiro. As distribuidoras importam pagando em dólar, e repassam os valores altos aos consumidores. 

Economia precisa voltar a funcionar

Ainda que a quarentena tenha se tornado menos severa, a economia não conseguiu retomar os números que tinha antes da crise. Muitos investidores ainda estão temerosos em voltar a investir e, por isso, tudo permanece estagnado.

Com o fim dos auxílios emergenciais em dezembro e uma grande massa de desempregados no mercado, a situação só melhora com uma economia mais forte.