Micro e pequenos empresários têm ajuda de R$ 10 bilhões do governo


A pandemia do novo coronavírus causou estragos em vários níveis econômicos. Com a quarentena forçada.

A pandemia do novo coronavírus causou estragos em vários níveis econômicos. Com a quarentena forçada, muita gente viu diminuir sua renda. Dentre os mais atingidos, os micro e pequenos empresários foram os que mais sofreram.

Isso porque a grande maioria dos pequenos negócios não tinha reservas de caixa suficientes para manter o mesmo nível por um bom tempo. Com isso, muitos deles precisaram encerrar suas atividades ou reduzir drasticamente seus serviços. 

Programa Governamental

Para ajudar esses trabalhadores na retomada econômica, o governo federal autorizou, nessa quinta-feira (24) a abertura de crédito extraordinário no valor de R$ 10 bilhões, para a concessão de empréstimos. 

A abertura do crédito foi feita por medida provisória, mas o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac – maquininhas) é um projeto que foi aprovado no Congresso Nacional em julho, sendo sancionado pelo presidente em agosto.

Por meio do programa poderão ser concedidos empréstimos para microempreendedores individuais e empresas de pequeno porte, como forma de mitigar os danos econômicos causados pela pandemia. 

Empréstimo com garantia

O programa funciona com uma garantia, que são os valores que esses profissionais venham a receber no futuro, por meio das maquininhas de cartões. Assim, as instituições financeiras ficam mais tranquilas para realizar o empréstimo.

Da mesma maneira, o valor do empréstimo será calculado com base no que o microempresário vendeu no ano anterior, por meio das maquininhas. O limite para concessão é de R$ 50 mil.

Os juros não são dos mais baixos e podem chegar até a 6% ao ano, mas pode ser uma boa forma de os empresários conseguirem ter um respiro. 

Como será a liberação do crédito

De acordo com o texto que foi publicado no Diário Oficial da União dessa quinta, os recursos serão liberados de forma imediata, assim que for feita a operação de crédito interna e repassada ao BNDS, que é o coordenador do programa.

O governo espera, assim, promover um aquecimento da economia, dando mais liberdade para os profissionais poderem investir e focar na retomada econômica que é tão necessária no país.