Setores de finanças e imóveis formam bilionários no país


A revista Forbes liberou uma lista com os bilionários do mundo todo. Dentre eles foi possível encontrar 238 brasileiros. Chamou a atenção o fato de que 25,8% deles atuam nos ramos financeiros de investimentos ou de imóveis. 

A revista Forbes costuma realizar a lista por vários anos consecutivos e não foram poucos os brasileiros que já apareceram por lá. No entanto, é sempre bom lembrar que a casa do bilhão é um lugar para poucos, ainda que não tão poucos assim. 

A lista

Nas 10 primeiras posições do ranking da Forbes pode-se encontrar seis bilionários que têm suas fortunas embasadas principalmente em investimentos. São eles:

  1. Joseph Safra;
  2. Jorge Paulo Lemann;
  3. Marcel Hermann Telles;
  4. Carlos Alberto Sicupira;
  5. Alexandre Behring da Costa; e 
  6. André Santos Esteves. 

Nesse caso o destaque fica para Joseph Safra, o único do grupo com uma fortuna superior a R$ 100 bilhões. 

A similaridade entre eles

Um dos grandes pontos convergentes entre todos os bilionários está no fato de que muitos são investidores de instituições financeiras. Há acionistas do Safra, do Bradesco, do Itaú Unibanco e do BTG Pactual. 

Por outro lado, empresas que como a Crefisa e a XP investimentos também tem representantes entre as pessoas mais ricas do país. Tudo isso demonstra a força desses segmentos e o sucesso que podem render aos seus investidores. 

Os segmentos onde atuam os mais ricos

Dentre todos os bilionários brasileiros, ficou claro que, com 25,8% deles atuando no segmento financeiro e de imóveis, o primeiro lugar era claro. Mas merece destaque também o segmento dos alimentos e bebidas, que fez 16,8% dos bilionários. 

Moda, varejo e atacado, com 11,3%; indústria com 7,2% e saúde com 5,5 também apareceram bem na lista. Também aparecera os segmentos de tecnologia, cosméticos, mídia, papel e celulose, construção, energia, educação, aviação e farmácias. 

Bilionários variados

Ainda que haja uma grande concentração nas áreas de investimentos, alimentos e bebidas, o que se percebe é que os bilionários brasileiros surgem de forma fragmentada. Ser bilionário no Brasil não depende do ramo.