Economistas estão preocupados com a volta da covid-19


Ainda que as coisas estejam voltando ao normal, é importante lembrar que a pandemia da covid-19 ainda não foi vencida. Em muitos países do mundo uma segunda onda da doença tem ameaçado novas medidas de restrição. Os efeitos podem devastar a economia. 

Muita gente acredita que o pior em relação a pandemia já passou. Com a reabertura gradual das atividades econômicas em todo o mundo, a sensação é de tranquilidade. Mas, principalmente da Europa, vêm a ameaça de necessidade de um novo fechamento. 

A segunda onda da pandemia tem feito com que o número de casos e mortes aumente de forma significativa. Por isso mesmo, cada vez mais há a ameaça de bloqueios regionais, visando diminuir o ritmo de propagação. 

Investidores já perceberam a situação

Essa situação de incerteza já começa a refletir no mercado financeiro. Isso porque está ficando cada vez mais claro que a retomada será mais lenta do que o imaginado e que a volta ao estágio pré-pandemia não será tão fácil.

Nos mercados financeiros e bolsas de valores do mundo todo, a última semana foi de muitas quedas. A tendência é que essa volatilidade do mercado continue enquanto não houver uma vacina efetiva para a covid-19.

Países apertam os cintos

A Inglaterra sofreu bastante com a Covid-19 e já estava se preparando para uma abertura total. Os novos números fizeram o primeiro-ministro Boris Johnson impor novas medidas de restrição, como o impedimento de funcionamento dos bares após as 22h.

Ele ainda afirmou que não se deve esperar uma volta ao que era considerado normal antes de um período de seis meses. 

Na Espanha, um dos países mais atingidos, cerca de 850 mil moradores ficaram em quarentena na região de Madri, sem poder deixar seus bairros, a não ser para realizar tarefas extremamente essenciais.

A segunda onde muda tudo

 Todos os prognósticos do mercado financeiro apontavam para uma retomada pós pandemia. O problema é que se imaginava que, nesse momento, ela já estaria superada. 

A segunda onda traz a realidade para mais perto, todavia, e será preciso ter cautela.